Traduzir:
1. Manual com projetos impressos: uma maneira bem tradicional, muito utilizada no passado, quando ainda não era frequente o uso de computadores. As pranchas eram impressas, comparadas e analisadas a olho nu. Essa sobreposição manual de desenhos era aplicada para identificar os problemas, que seriam posteriormente documentados com apresentação das devidas alterações para solucionar os problemas. A desvantagem desse processo é óbvia: além de demorado (imagine aplicar isso no projeto de um prédio comercial!), é alto o risco de erros, devido ao grande volume de informações que devem ser verificadas.
2. Com programas CAD 2D: é uma forma um pouco menos desgastante e demorada do que a manual, mas continua limitada e ineficiente na detecção de interferências dos projetos prediais estruturais e complementares. Os desenhos não são legíveis a ponto de se verificar todos os detalhes de plantas, cortes e elevações.
3. Com modelos 3D: é uma evolução ao processo de análise em 2D, também possível de se fazer pelo CAD, mas ainda é limitado apenas ao desenho, sem garantir a visualização e o estudo das informações de cada projeto.
4. Com modelagem de informação: essa maneira de realizar a compatibilização de projetos na construção civil é possível com a concepção de projetos em BIM. Além do desenho em 3D, o BIM inclui elementos paramétricos, ou seja, ele une desenho aos dados necessários para se avaliar interferências, antecipar problemas e para garantir a execução eficiente do projeto, evitando, por exemplo, refações e desperdícios de materiais. Com sistemas especializados em BIM, também é possível efetuar rapidamente diversas simulações, contemplando diferentes cenários e antecipando as dificuldades.
Na maioria das vezes, a construção de uma edificação envolve diversos projetos que são feitos por profissionais de diferentes especializações. Por isso, frequentemente há problemas de compatibilidade entre esses projetos, como tubulações que cruzam vigas, dutos elétricos que não se conectam, erros de cotas das conexões de canos de esgoto. Assim, faz-se necessário analisar os projetos envolvidos e ajustá-los para que seja possível utilizá-los juntos e executá-los, evitando que os erros só sejam percebidos na obra, onde a correção é mais cara e mais difícil. A EJECiv têm experiência com os projetos complementares e utiliza a tecnologia BIM para resolver problemas de compatibilidade.